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Sobre a saudade do mar

Ai q saudade do mar. Ai que saudade da onda, da cor, do sol se pondo, brilhando sobre as águas. Ai que saudade do batuque, do ritmo, do sacolejo das mãos ao remexer o xequerê. Ai que saudade desse calor que esquenta os miolos, que queima os neurônios, que faz a gente suar já ao sair do banho. Ai que saudade do janeiro brasileiro, tempo em que ficar em casa era sinônimo de ressaca, já que no restante do tempo, a gente quer mesmo é a rua. Ai que saudade da cerveja gelada no buteco, seja da Glau, da Rosa, ou da Martinha... Ai que saudade que eu tenho da terra, da minha terra.

Estar longe faz mesmo a gente perceber a beleza e a poesia que é viver no pais da música ritmada, do balanço do carnaval, da cor do verão (que eu nunca tive, mas sempre invejei, vendo os corpos bronzeados). Saudade tem cheiro, tem som, tem cor, tem toque, tem nome: Brasil. Nunca imaginei que sentiria tanto estar longe de casa nessa epoca do ano. Me surpreendi com o aperto no peito que me incomoda toda vez que vejo uma foto, ouço uma música, penso que os ensaios de carnaval ja começaram. Nesse momento eu sou 5% carne, 5% água e 90% saudade.

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